Greenpeace ▪ Voluntários do Rio de Janeiro

Grupo de Voluntários do Rio de Janeiro


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Saldo Final da COP 17

Esta é a última postagem sobre a conferência do clima em Durban, África do Sul, assinada pela Cris Mazzetti e compartilhada com orgulho por este veículo fluminense.

Após dias e horas de espera para o final decisivo da COP 17, a plenária terminou no domingo após o amanhecer. Os resultados foram considerados para alguns um “avanço político”, já para outros um fracasso.

O Fundo Verde de Clima foi finalmente definido quanto à estrutura (pendência da COP16), no entanto o problema de levantar os recursos ainda continua existindo, apenas Alemanha e Dinamarca prometeram liberar algum dinheiro.

O protocolo de Kyoto foi renovado com um texto nada ambicioso quanto à redução da emissão de gases do efeito estufa. Este nunca teve a participação dos Estados Unidos e agora os países Canadá, Japão e Rússia também estão fora. Lembrando que o protocolo também não inclui países em desenvolvimento como China e Índia. O protocolo de Kyoto será substituído por um novo acordo global legalmente vinculante que deve estar pronto em 2015 para entrar em vigor em 2020. O futuro acordo é considerado por muitos um “avanço político”, já que países-chave que antes estavam de fora (Unidos, China, Índia e Brasil) aceitaram participar.

A missão desta COP era limitar as emissões de gases do efeito estufa, no entanto o resultado foi exatamente o contrário e por isso não considero este novo acordo um avanço, uma vez que foi deixada a lacuna de uma década para combater as mudanças climáticas. 2020 é muito tarde, os nossos líderes falharam. Dessa forma ficará difícil manter o aquecimento do planeta em apenas 2 graus, limite recomendado pelos cientistas para evitar efeitos catastróficos das mudanças climáticas.

Muitas pessoas no mundo já sofrem e continuarão a sofrer os impactos das mudanças climáticas. O trabalho desenvolvido nesta COP deveria ter focado na urgência de combater as mudanças climáticas. No entanto o evento resumiu-se numa vitória para os poluidores, que ganharam mais uma década para lucrar livres da preocupação com o controle das emissões de gases do efeito estufa.

Apesar do saldo final ser decepcionante, não podemos deixar de lutar, como já dizia Mandela “Sempre parece impossível até que seja feito”. Assim sendo a sociedade civil continuará a levar a sua voz para esta e outras ocasiões. Aproveito para lembrar que no próximo ano teremos a RIO+20 acontecendo bem perto da gente, é uma ótima oportunidade para nos mobilizarmos e lutar para um futuro melhor!

Fico por aqui, mas antes gostaria de agradecer ao grupo local de voluntários que postou meus depoimentos durante esta COP-17.

Muito Obrigada e até breve.

Cristiane Mazzetti- Green Reporter para a COP-17.”

Nós que agradecemos, Cris!


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Greenpeace, há 40 anos salvando o planeta.

Em ‎15 de Setembro de 1971 um grupo de 12 ecologistas e jornalistas alugou uma traineira (a PHYLLIS CORMACK) e saiu de Vancouver para impedir testes nucleares dos EUA numa ilha do Alaska (uma das estruturas geológicas mais instáveis do planeta que sofre com frequentes terremotos e maremotos)No mastro do barco tremulavam as bandeiras da ONU – para marcar o internacionalismo da tripulação – e outra que unia as palavras “green” e “peace”, que deram origem ao nome. Em 20 de outubro o barco afundou, o grupo foi preso e não impediu os testesAo voltar para Vancouver, os tripulantes estavam nas manchetes dos jornais, os testes foram adiados em um mês e foram os últimos realizados em Amchitka. A viagem estabeleceu um forte elo entre os ativistas e as pessoas dispostas a apoiar suas iniciativas em favor da natureza. 

À princípio, Dorothy e Irving Stowe, Maria e Jim Bohlen, Bob Hunter, Bem e Dorothy Metcalfe fundaram o “Comitê Não Faça Onda” para protestar contra a realização do segundo teste nuclear que seria realizado na ilha de Amchitka. Logo o nome do Comitê seria mudado, por acaso, para “Greenpeace”, quando tiveram que juntar as duas palavras para conseguir incluí-las em um bottom.
Foi de Marie Bohlen a idéia de realizar um protesto no local dos testes, dando início a uma maneira de agir que caracteriza as ações do Greenpeace até os dias de hoje: a ação direta.


Hoje a organização não-governamental com sede em Amsterdã, Holanda, está presente em 42 países, incluindo o Brasil


Nossas ações têm o apoio de 11,6 milhões de ciberativistas, três navios e quase 3 milhões de doadores espalhados pelo mundo.


“Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris”


Este é o trecho de um livro que um dos tripulantes lia para aguentar a longa viagem de barco. Foi daí que surgiu o nome “Rainbow Warrior”, nome do mais importante navio do Greenpeace.




                                                                                    Rainbow Warrior III
Os guerreiros do Arco-Íris

Quatro décadas de história




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Carnaval pelas Florestas!

Blocos e bandas de carnaval de rua do Rio de Janeiro vão se reunir no próximo domingo, dia 19 às 10h, no Posto 6 da Praia de Copacabana, em uma batucada em favor das matas brasileiras. E como não poderia deixar de ser, o Greenpeace vai colocar o seu bloco na rua! 

Quer aprender a fazer uma fantasia de árvore? É fácil, clique aqui
E para não deixar o Bloco da Moto$$serra devastar as nossas matas, entenda um pouco sobre as alterações que estão sendo propostas no Código Florestal.


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Ato contra energia nuclear

Convidamos todos aqueles que querem um futuro de energia limpa a participar nesta quarta-feira, dia 23 de março, de um ato contra a energia nuclear e em memória às vítimas da tragédia no Japão. A vigília acontecerá de 18h às 22h em frente à sede da Eletrobras.

A vigília em solidariedade ao povo do Japão é uma iniciativa da Matilha Cultural, Ecogreens e 350.org e ocorrerá simultaneamente no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.

O ato também é uma demonstração contra o Programa Nuclear Brasileiro e de apoio às fontes renováveis como alternativa sustentável à geração de energia no país.

Participe! Venha de camiseta preta, traga uma vela, uma flor e seu cartaz/banner.

Aqueles que não puderem comparecer podem participar assinando a petição que exige da presidente Dilma Rousseff que pare a construção da usina nuclear de Angra 3.

Quando? 23 de março, quarta-feira
Horário? 18h às 22h
Onde? Sede da Eletrobras – Av. Presidente Vargas, 409 – Centro 

Por um futuro de energia limpa, segura e renovável para o Brasil! Nuclear, não!